Museu Real da África Central (Royal Museum for Central Africa)
O Museu Real da África Central (em neerlandês: Koninklijk Museum voor Midden — Afrika) é um museu de história natural e etnografia, localizado em Tervuren, Bélgica. É especializado no conhecimento do antigo Congo Belga, uma colônia que corresponde hoje à República Democrática do Congo, bem como do Burundi e do Rwanda, países que foram "protectorados" alemães e depois belgas.
O museu foi fundado por ocasião da Exposição Universal de Bruxelas, realizada em 1897, cuja "secção colonial" teve lugar em Tervuren. No ano seguinte, passou a ser chamado de "Museu do Congo", sendo posto ao serviço do rei Leopoldo II, que foi proprietário particular do Estado Livre do Congo até 1908.
O museu foca no Congo, antiga colônia belga. Porém, a esfera de interesse (especialmente na pesquisa biológica) se entende para toa a bacia do Rio Congo, África Oriental e África Ocidental, propondo integrar a "África" como um todo. Originalmente destinado como museu colonial, a partir de 1960 se concentra mais na etnografia e antropologia de pesquisa, além de seu departamento de exibição ao público.
Não são todas as pesquisas que são referente a África (por exemplo, pesquisa sobre Sagalassos, Turquia). Alguns pesquisadores têm fortes laços com o Real Instituto Belga de Ciência Naturais.
Desde novembro de 2013, o museu está fechado para trabalhos de renovação (incluindo a construção de novos espaços de exposição), que deverá durar até junho de 2018, quando o museu reabrirá.
Após o Estado Livre do Congo ser reconhecido pela Conferência de Berlim de 1884-1885, o rei Leopoldo II desejava divulgar a missão civilizadora e as oportunidades econômicas disponíveis na colônia para um amplo público, tanto na Bélgica como internacionalmente. Depois de considerar outros lugares o rei decidiu ter uma exposição temporária em sua propriedade em Tervuren. Quando a Exposição Internacional de 1897 foi realizada em Bruxelas, uma seção colonial foi construída em Tervuren, conectada ao centro da cidade pela Avenida Tervuren. A linha elétrica 44 Bruxelas - Tervuren foi construída ao mesmo tempo que o museu original pelo rei Leopoldo II para transportar os visitantes do centro da cidade para a exposição colonial. A seção colonial foi hospedada pelo arquiteto belga Albert-Philippe Aldophe e os jardins clássicos pelo arquiteto de paisagens Elie Lainé. No salão principal, Georges Hobé projetou uma estrutura distinta de madeira Art Nouveau para evocar a floresta, usando madeira de Bilinga, uma árvore africana. A exposição exibiu objetos etnográficos, animais empalhados e produtos de exportação congoleses (café, cacau e tabaco). No jardim, foi construído um "zoológico humano" temporário - uma cópia de uma vila congolesa - na qual 60 pessoas viveram durante a exposição. A mostra foi um enorme sucesso.
Em 1898, o Palácio das Colônias se tornou o Museu do Congo (Musée du Congo) e uma exposição permanente foi instalada. Uma década depois, em 1912, foi aberta em Namur um museu pequeno e similar - O Museu Africano de Namur (Musée Africain de Namur). O museu começou a a apoiar a pesquisa acadêmica, mas devido a coleta ávida dos cientistas, a coleção logo tornou-se muito grande para o museu e a expansão do espaço era necessário. A construção do novo museu começou em 1904 e foi projetado pelo arquiteto francês Charles Girault na arquitetura neoclássica do "palácio", que lembra o Petit Palais em Paris, com grandes jardins que se estendem para a Floresta de Tervuren (uma parte da Floresta Sonian). Foi inaugurado oficialmente pelo rei Alberto I em 1910 e o nomeou Museu do Congo Belga (Musée du Congo Belge ou Museu van Belgish-Kongo). Em 1952, o adjetivo "Royal" foi adicionado. Em preparação para a Expo58, em 1957, um grande edifício foi construído para acomodar o pessoal africano que trabalharia na exposição: o Centre d'Accueil du Personnel Africain (CAPA). Em 1960, após a independência do Congo, o nome do museu foi alterado para o título atual: Museu Real da África Central.
No final de 2013, o museu fechou para permitir uma grande renovação de suas exposições e uma extensão. A sua reabertura está prevista para junho de 2018.
O museu foi fundado por ocasião da Exposição Universal de Bruxelas, realizada em 1897, cuja "secção colonial" teve lugar em Tervuren. No ano seguinte, passou a ser chamado de "Museu do Congo", sendo posto ao serviço do rei Leopoldo II, que foi proprietário particular do Estado Livre do Congo até 1908.
O museu foca no Congo, antiga colônia belga. Porém, a esfera de interesse (especialmente na pesquisa biológica) se entende para toa a bacia do Rio Congo, África Oriental e África Ocidental, propondo integrar a "África" como um todo. Originalmente destinado como museu colonial, a partir de 1960 se concentra mais na etnografia e antropologia de pesquisa, além de seu departamento de exibição ao público.
Não são todas as pesquisas que são referente a África (por exemplo, pesquisa sobre Sagalassos, Turquia). Alguns pesquisadores têm fortes laços com o Real Instituto Belga de Ciência Naturais.
Desde novembro de 2013, o museu está fechado para trabalhos de renovação (incluindo a construção de novos espaços de exposição), que deverá durar até junho de 2018, quando o museu reabrirá.
Após o Estado Livre do Congo ser reconhecido pela Conferência de Berlim de 1884-1885, o rei Leopoldo II desejava divulgar a missão civilizadora e as oportunidades econômicas disponíveis na colônia para um amplo público, tanto na Bélgica como internacionalmente. Depois de considerar outros lugares o rei decidiu ter uma exposição temporária em sua propriedade em Tervuren. Quando a Exposição Internacional de 1897 foi realizada em Bruxelas, uma seção colonial foi construída em Tervuren, conectada ao centro da cidade pela Avenida Tervuren. A linha elétrica 44 Bruxelas - Tervuren foi construída ao mesmo tempo que o museu original pelo rei Leopoldo II para transportar os visitantes do centro da cidade para a exposição colonial. A seção colonial foi hospedada pelo arquiteto belga Albert-Philippe Aldophe e os jardins clássicos pelo arquiteto de paisagens Elie Lainé. No salão principal, Georges Hobé projetou uma estrutura distinta de madeira Art Nouveau para evocar a floresta, usando madeira de Bilinga, uma árvore africana. A exposição exibiu objetos etnográficos, animais empalhados e produtos de exportação congoleses (café, cacau e tabaco). No jardim, foi construído um "zoológico humano" temporário - uma cópia de uma vila congolesa - na qual 60 pessoas viveram durante a exposição. A mostra foi um enorme sucesso.
Em 1898, o Palácio das Colônias se tornou o Museu do Congo (Musée du Congo) e uma exposição permanente foi instalada. Uma década depois, em 1912, foi aberta em Namur um museu pequeno e similar - O Museu Africano de Namur (Musée Africain de Namur). O museu começou a a apoiar a pesquisa acadêmica, mas devido a coleta ávida dos cientistas, a coleção logo tornou-se muito grande para o museu e a expansão do espaço era necessário. A construção do novo museu começou em 1904 e foi projetado pelo arquiteto francês Charles Girault na arquitetura neoclássica do "palácio", que lembra o Petit Palais em Paris, com grandes jardins que se estendem para a Floresta de Tervuren (uma parte da Floresta Sonian). Foi inaugurado oficialmente pelo rei Alberto I em 1910 e o nomeou Museu do Congo Belga (Musée du Congo Belge ou Museu van Belgish-Kongo). Em 1952, o adjetivo "Royal" foi adicionado. Em preparação para a Expo58, em 1957, um grande edifício foi construído para acomodar o pessoal africano que trabalharia na exposição: o Centre d'Accueil du Personnel Africain (CAPA). Em 1960, após a independência do Congo, o nome do museu foi alterado para o título atual: Museu Real da África Central.
No final de 2013, o museu fechou para permitir uma grande renovação de suas exposições e uma extensão. A sua reabertura está prevista para junho de 2018.
Mapa - Museu Real da África Central (Royal Museum for Central Africa)
Mapa
País - Bélgica
Bandeira da Bélgica |
Ocupando a fronteira cultural entre a Europa germânica e a Europa latina, a Bélgica é basicamente constituída por dois grupos linguísticos: os flamengos, falantes do holandês, e os valões, que falam francês, além de um pequeno grupo de pessoas que falam a língua alemã. As duas maiores regiões da Bélgica são a região de língua holandesa de Flandres, no norte, com 59% da população e a região francófona da Valónia, no sul, habitada por 31% dos belgas. A Região de Bruxelas, oficialmente bilíngue, é um enclave de maioria francófona na região flamenga e tem 10% da população. Uma pequena comunidade de língua alemã existe no leste da Valónia. A diversidade linguística da Bélgica e conflitos políticos e culturais são refletidos na história política e no complexo sistema de governo do país.
Moeda / Linguagem
ISO | Moeda | Símbolo | Algarismo significativo |
---|---|---|---|
EUR | Euro (Euro) | € | 2 |
ISO | Linguagem |
---|---|
DE | Língua alemã (German language) |
FR | Língua francesa (French language) |
NL | Língua neerlandesa (Dutch language) |